2024: um ano feliz começa com skate desde o dia 1

Nos últimos anos está cada vez mais difícil flipar, então decidi que preciso acertar um flip já no primeiro dia do ano (a missão anterior era pelo menos um flip por ano), pra tirar o fardo e curtir sem pressão os outros 364 dias (no caso de 2024, bissexto, mais 365 dias).


Essa decisão me fez muito bem e desencadeou muitas outras boas coisas, como não exagerar nas festas de virada de ano e aproveitar melhor um dos dias mais prazerosos e cheio de tradições, que é o dia 1 de janeiro.


E nesse dia 1°, segui minha tradição, de curtir de leve o reveillon com amigos queridos e acordar cedo para o dia render.


Seguindo o plano, ainda tive a surpresa boa e satisfação imensa já na primeira sessão do ano ao trombar sem combinar com os manos Jeorge Simas, Alexandre Zikk Zira, Marcelo Formiga e Fábio Cristiano.


Muito louco que, antes de sair pra sessão, assisti um vídeo que o Jeorge tinha acabado de publicar no Youtube, uma coletânea de imagens do Fábio Cristiano gravado no começo dos anos 2000.

A primeira vez que vi o Chupeta foi quando ele era já um lendário skatista prodígio da Aerial, por volta de 1989. Então já são 35 anos sendo uma das minhas principais referências, não só de skate, mas de vida. O Fábio está sempre me dando conselhos, principalmente em assuntos energéticos e espirituais.

Logo no primeiro dia de 2024, andar com o Chupeta e o Zikk, numa sessão skate puro, por satisfação pessoal, me faz valorizar ainda mais esses ídolos.

Dizer e ficar postando nas redes sociais que ama skate é fácil quando se é pago para isso, mas só anda de skate quando está sendo gravado ou participando de compromisso com patrocinadores. Quero ver continuar motivado a andar (e evoluir) sem patrocinadores, como é o caso do Zikk e do Fábio (que representa algumas marcas no momento, que lhe dão alguns materiais e ajudam a pagar algumas contas do dia a dia).

O skate é uma grande ilusão, onde muitos acham que poderão viver para sempre ganhando materiais para sustentar sessões eternas e pagar suas contas. Mas a realidade é outra.

Faz alguns anos que o Alexandre Zikk Zira está trabalhando na indústria do audiovisual brasileiro como produtor. Se você prestar atenção nos créditos dos principais filmes, pode ser que ache o nome dele lá.

E mesmo andando apenas nas folgas, quase com 50 anos e sem um rim que ele doou ao irmão mais de dez anos atrás, o Zikk tem disposição e criatividade para progredir com manobras inéditas, dignas de virais do Daewon Song.

Mas não adianta criticar o mercado que não os valoriza, se nós mesmos não mostrar nosso respeito e devoção pela história deles.

Dessa minha sessão do dia primeiro de janeiro de 2024, fico com a reflexão que, um ano feliz começa com skate desde o dia 1.

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