Skatistas profissionais se unem para discutir futuro da categoria


Felipe Vital

Sexta-feira 13. Nessa data folclórica, aconteceu um debate entre skatistas profissionais na Ultra Skate. Na real, foi uma primeira reunião, com o objetivo de organizar os skatistas profissionais e suas exigências e necessidades. Foram aproximadamente três horas, tendo o Felipe Vital como mediador. Alguns tópicos foram listados e discutidos, mas ainda precisam ter várias outras conversas pra desenvolver soluções, pra depois apresentar à Confederação Brasileira de Skate. Muitos skatistas de outros Estados (e até residentes em outros países) se manifestaram apoiando a iniciativa e lamentaram não estarem presentes. Apesar de ser um debate para skatistas profissionais, alguns profissionais do skate e curiosos também participaram. Rolaram boatos de que essa reunião seria para derrubar a atual gestão da CBSk, e talvez isso tenha atraído alguns mal informados. Mas logo na abertura da reunião, Vital deixou claro que o objetivo era organizar os skatistas profissionais. Só assim poderão exigir mais da CBSk.

– Pro-model: A necessidade das marcas produzirem produtos assinados e endossados por profissionais. Cogitou-se até, em radicalizar: skatistas sem pro-model não podem participar de competições.

– Tratamento em eventos: Em eventos de grande porte, a CBSk precisa exigir aos promotores, o livre acesso dos skatistas, competidores ou visitantes.

– Circuitos (CBSk/Empresas): Os skatistas reivindicaram que a CBSk crie um departamento de produção de eventos, pois ela só oficializa.

– Suporte jurídico: Assessoria com advogados, já que a CBSk tem um diretor jurídico (que se encontra no norte do país)

– Conselho: Felipe Vital foi eleito o representante dos skatistas, que vai formar o conselho definitivo com representantes de todas as modalidades. Ele será o porta-voz entre os skatistas e fará a ponte com a CBSk.

– Valorização dos skatistas: As marcas estão demitindo skatistas profissionais pra terem amadores, porque o custo é menor e não estão acontecendo competições profissionais.

– Sindicato: Há planos de se criar um sindicato entre os skatistas.

– Triagem: Discutiu-se a necessidade dos eventos “para convidados” terem triagens.

– Eventos alternativos: Competições como S.K.A.T.E., Essa Mesa é Minha, valerem pontos para o ranking brasileiro. Como o Mario Marques disse: os skatistas de pista vão precisar se puxar nas manobras de solo.

– Marcas estrangeiras: A última pauta da noite foi sobre as marcas estrangeiras no Brasil. Mas como estava tarde, ficou decidido que o assunto seria debatido numa próxima reunião.

A ata da reunião está sendo encaminhada à todos skatistas profissionais cadastrados na Confederação Brasileira de Skate com uma pesquisa anexada. Todos os tópicos com 50% + 1 de votos serão aprofundados e encaminhados à entidade máxima do skate no país.

Tomara que essas reuniões aconteçam com mais freqüência e com participação de todos profissionais. Principalmente dos que estão sempre reclamando e não agem. Os tópicos foram discutidos, mas quem deve apresentar as soluções, somos nós, os skatistas.

Veja fotos e a matéria em vídeo no ESPN.com.br/SKATE

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