Embaixadores do skate

Embaixadores do skate quebram até protocolo. Hawk andou dentro da Casa Branca e Bob deu ollie com a Tocha Olímpica (Reprodução)

Eu tenho o dom de levantar suspeitas. Se estou dirigindo e passo por uma blitz é certeza que sou parado, sempre que chego no Brasil sou o escolhido para passar pelo raio-x da alfândega, todas as vezes que chego nos EUA sou interrogado e até no Panamá a polícia me abordou enquanto eu passeava dentro do aeroporto. Nessa manhã, quando cheguei em Nova York, foi a primeira vez que não fui questionado nenhuma vez. Passei pela imigração só dando bom dia e na entrega do cartão da alfândega também, mas quando achei que tinha conseguido passar livremente, chegou um oficial gritando, dizendo pra não me deixar passar porque queria revistar minha mala… Friamente, me mandou abrir a mala e a mochila. Quando abri a mala e ele viu o skate gritou, “Tony Hawk!”. Meu instinto foi responder, “Tony Hawk não! Bob Burnquist é o cara, e ele é do meu país!”. O oficial começou a rir e mandou eu fechar a mala e deu boas vindas.
Nessas horas que precisamos dar importância ao Tony Hawk. Ele realmente é o embaixador do skate. Graças à ele muitas pessoas começaram a conhecer o skate e ver com bons olhos, sem discriminação. E quanto ao Bob, por anos ele foi o embaixador do skate brasileiro. Foi o cara que abriu as portas para que os skatistas do Brasil começassem a ser patrocinados pelas principais marcas do mundo e serem vistos com muito respeito. Mas hoje comprovei que ele é muito mais que um skatista, é um ilustre cidadão brasileiro. Talvez mais reconhecido nos EUA do que no próprio Brasil.

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