Destruir para criar, mas sem vandalizar


As esculturas antes da pixação (Sidney Arakaki)

Temos uma boa chance de mostrar um grande benefício que o skate pode trazer à sociedade. As esculturas skatáveis do projeto “Transfer” foram montadas numa conhecida praça habitada por usuários de drogas, numa região nobre do centro da cidade. Apesar de serem de concreto, o plano inicial é que as obras fiquem disponíveis até o dia 11 de outubro. Mas se os skatistas mostrarem que estão cuidando bem do lugar, podemos merecer tê-las definitivamente. E mais, imagina os argumentos que teremos para conquistar outros picos pelo Brasil. Como o Lucas Pexão, curador da Transfer, resumiu direto e reto, “Fortalece a integração com a sociedade”.

De alguma forma, todos podemos contribuir. Desde não acumular lixo na praça, respeitar os pedestres e frequentar direto, espantando o movimento de drogas. No último sábado, na festa de inauguração, tirando o forte cheiro de fezes e urina, os skatistas dominaram o pico e atraíram coisas boas. Domingo, vazia, as obras já estavam pixadas e o movimento do maldito crack estava de volta.


Ambiente familiar na inauguração (Sidney Arakaki)


Onde geralmente há usuários de drogas, (Sidney Arakaki)

3 comentários em “Destruir para criar, mas sem vandalizar”

  1. Eu vi na TV logo 2ª de manhã no jornal a repórter ali e uns picho da GARDHENAL (decorativos), e sendo assim, acho q vale.
    O bagulho é de SKT, então, vale pichá sim !!!

  2. Vale pixar tranquilo sidney , ainda mais por é pra esqueitar mesmo , skate dialoga com esses linguagens de arte urbana ( a pixação é um graffiti só que mais rudimentar )

  3. As pixações são berros gráficos , são como o hardcore da arte urbana , mas acho que a pixação não seria problema se não tivesse o crack o cheiro de urina e fezes , as crianças abandonadas e pessoas em estado deploravel .
    Em paris também existem berros gráficos nas ruas mas as crianças estão na escola , as pessoas andam de bicicleta e são educadas.

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