Como é trabalhar nos bastidores dos eventos


A muvuca dentro da pista de Mauá

Os dois extremos de trabalhar nos bastidores de eventos de skate aconteceram nesse final de semana. No sábado, o mainstream do Gas Festival. Ontem, o tradicional “campeonato de Mauá”.

Pra quem acha que é moleza, não imagina o quanto é difícil cobrir os eventos. Vou fazer aqui uns breves comparativos.

Gas: acesso restrito ao bowl, com credenciais rotativas. Os jornalistas ficavam amontoados numa plataforma lateral com visualização razoável e difícil ângulo e iluminação para fotografar. Só acompanhei a final do amador. Na apresentação dos profissionais, tinha uma aglomeração enorme pra pegar uma credencial pra ficar 10 minutos e sair pra dar lugar à outro “colega”.
Eu acho que deve haver a restrição à plataforma das rampas nesses eventos, mas no caso dos profissionais da mídia especializada (Tribo e 100%) devia ter pelo menos um profissional de cada mídia com circulação livre, porque eles sabem como são as sessões e não atrapalham ninguém.

A assessora de imprensa pedindo pra gente (mídia especializada do skate) sair e dar espaço pra outros veículos. Pelo menos foi com educação

Mauá: acesso de circulação livre por todo evento. Além de atrasar a programação, atrapalhava os próprios competidores. Eu nem fiz foto do pódio porque tinha muita gente na frente.
Na jam da final, o Kelvin foi prejudicado por causa da invasão.

Agora, os pontos positivos
A mocinha que desfilava anunciando os vencedores dos rounds, em Mauá

As reuniões com os amigos na salas de imprensa. Sempre sai risadas, porque principalmente, quase sempre, o Tuca tá lá.

Conclusão
Pra trabalhar é horrível, mas os campeonatos de skate feitos de skatistas pra skatistas são as melhores festas. Já me diverti muito quando competia e não ligava pra nada. Por mais desorganizado que fosse, sempre tava lá curtindo. E por isso é categoria amadora, por não ser nada profissional e dar mais valor no futuro. Os eventos mainstream também são legais, mas na maioria das vezes não tem esse feeling do skate.
Quando fizerem um evento como o de ontem com uma organização descente, posso dizer que está próximo da perfeição.

2 comentários em “Como é trabalhar nos bastidores dos eventos”

  1. Tiago Cambará (o Ti)

    "no caso dos profissionais da mídia especializada devia ter pelo menos um profissional de cada mídia com circulação livre"

    Assino embaixo, Sids. Você não sabe o que é ter fotógrafo d'O Globo querendo que você ceda o lugar a ele só porque ele trabalha pros herdeiros do Dr. Roberto.

  2. kkkkkkkkkkkk herdeiro dr roberto boa boa.. pois é eu não gosto muito desse mainstream apesar de ser reconhecer q é bom pro skt mas geralmente tem um monte de gente sem noção achando q esta sempre com a razão, pior é ter q implorar pra ter credenciais. Mais isso não acontece so nos mega eventos não, em Mauá no champ da inauguração da pista fui muito maltratado como skatista e como jornalista, tinha q chegar 6 horas da manha pra fazer a inscrição, não pude correr, quase perdi a viajem. E fui fazer materia pro site da qix os caras não queriam dar credencial, quando consegui entrar quase fui expulsos umas duas vezes pelo seguranças!! Acho que pode valer ate carro no evento, se os skatistas q são as estrelas do evento não forem valorizadas e respeitados né! E a mídia né, é claro que vai levar a informação pra galera, principalmen aa epsecializada q é sempre fiel. Resultado nunca mais voltei em Mauá e meti o pau na matéria hehe alias aki não tem rabo preso! Mas qaundo fikei sabendo pelo Fiorese q era o Claudião q tava organizando o deste ano, até me arrependi de não ter iso! hahah era disso cidão abrass man!

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