Fazer uma pista de skate sem acompanhamento especializado profissional pode ser pura perda de dinheiro. É o que aconteceu em Maringá, norte do Estado do Paraná. A pista foi construída no centro do velódromo da Vila Olímpica da cidade, um complexo inaugurado em junho de 2008, mas que ainda não foi finalizado. O velódromo com a pista de skate ainda não foi aberto. Mas a pista não faz falta! Andar nas transições do velódromo é mais divertido e se parece mais com uma pista de skate “de verdade”.
A pista de skate foi construída com o mesmo projeto de uma do Rio de Janeiro, a Gamboa. Só que em Maringá, o espaço era menor e ficou toda comprimida.
O resultado é uma pista perigosa. Irresponsabilidade de quem assinou o projeto final.
A inauguração precipitada foi motivada pela vistoria do COB (Comitê Olímpico Brasileiro) em razão das Olímpiadas Escolares, que será realizado em novembro.
Olhando de longe a pista ficou linda, principalmente pra quem não anda de skate.
Sem espaço entre os obstáculos
O profissional Rafael Gomes tentou embargar a obra ainda quando estava sendo construída, mas não foi escutado.
Andar nas transições do velódromo é mais divertido. Rafael Gomes pula pra dentro de ollie
Caro amigo Sidney Arakaki,
Obrigado por apresentar mais uma vez esse tema. É incrível como ainda hoje existem órgãos públicos gastando verbas na tentativa de construir pistas de skate, sem ouvir quem realmente entende do assunto, ou seja, os skatistas. O resultado é ese que aparece nas fotos. Lamentável!
Gino Borges
Skatista e Eng. Civil
RJ