O tipo virou istaile


O respeito e o carinho demonstrado pelo Danny Way ao Bob no GAS Festival foi um momento especial. E o Bob mais que ninguém, merece. Ele conquistou isso dignamente, com muito skate, luz e inteligência. Foi uma conquista não só pra ele, mas todos nós brasileiros.
Antigamente, nós sofremos muito preconceito por sermos brasileiros. Eu senti na pele no Japão. E vários outros passaram roubadas nos EUA e Europa. O próprio Bob foi discriminado, e adivinha quem já até o decepcionou?

Esse é o trecho de um ping-pong do Bob (B) com o Marco Cruz (M) numa revista Tribo Skate de 1993. Eles haviam retornado de sua primeira turnê européia, onde passaram por algumas roubadas. Entre as perguntas, Marquinho questiona quem foi o mais “tipo”, que hoje em dia é uma gíria fora de moda, mas é algo como, quem foi o skatista mais arrogante. E o Bob respondeu Danny Way.
Bob tinha 16 anos e talvez tenha chamado pouca atenção porque quebrou a perna logo que chegou na Europa. Correu o campeonato na Alemanhan porque tirou o gesso na fissura do momento.

Essa revista é clássica. Capa com Marco Cruz mandando frontside flip “catch” disaster em São Caetano, matéria em Londrina com foto do Ed Scander e muitas estórias pra história

Até o Alexandre Vianna tá nessa Tribo!

Mas, se o skate brasileiro hoje é respeitado em qualquer canto do universo, credite 99% disso ao Bob. Ele nos trouxe esse orgulho e levou lições de humildade ao gringos. Quem era TIPO virou ISTAILE.

Ps. será que andar fraturado é outra lição que o Bob ensinou ao Danny?

1 comentário em “O tipo virou istaile”

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